Mulher Maravilha (2017) - Filme
By Cathy Scarlet
FICHA TÉCNICA BÁSICA:
Filme: Mulher Maravilha (Wonder Woman)
Diretor: Patty Jenkins
Ano: 2017
Duração: 141 minutos
País: Estados Unidos
Gênero: Super herói (ação, aventura, etc)
Nota: 10
O que dizer de um filme de super herói protagonizado por uma das heroínas que mais admiro do Universo DC (lembrem SEMPRE que deixei claro que estou falando DESTE universo de heróis em específico neste post, ok? Não tem como escolher Marvel ou DC Comics: ADORO AMBOS IGUALMENTE DO FUNDO DO S2!)?
Antes de mais nada, o filme foi avaliado super bem pelos espectadores normais (como euzin'), porém alguns críticos fizeram duros comentários, chamando-o de maçante, dizendo que perdeu o foco quando a personagem chega em Londres, que vira mais um clichê romanticozinho, que o feminismo no filme é chulo e tal. Eu não entendo muito bem o porquê de tais críticas diante de um filme que tantos outros amaram, eu, inclusive.
Inicialmente, nos é apresentada uma Diana criança, super protegida e também proibida pela mãe, a rainha Hipólita de Themyscira (que localizava-se numa ilha não visível ao restante do mundo por um "encanto" protetivo de Zeus) a treinar como uma amazona. Todavia, a irmã da rainha, Antíope, treina a sobrinha em segredo até o ponto em que, convencida da importância do treinamento da jovem, dada sua origem e necessidade de lutar contra Ares, Hipólita permite que a irmã a treine, com a condição de que o faça com mais afinco em comparação às demais amazonas. Com isso, Diana começa a tomar forma, diante de nós, como uma exímia guerreira. Porém, seus poderes a tomam de surpresa, assustando-a e deixando a mãe temerosa quanto ao seu destino.
Nesse momento, surge Steve Trevor, fugindo de soldados nazistas que o estavam perseguindo por ter se apropriado de segredos envolvendo um gás mortal produzido pela Doutora Veneno com a supervisão do General Ludendorff. Em consequência do confronto dos soldados com as amazonas, que foram proteger seu território da invasão dos homens, as habitantes de Themyscira acabam sofrendo perdas, incluindo a da tia de Diana, Antíope, que morre em seus braços.
Ao ter conhecimento da guerra que assolava o mundo, Diana decide ir com Steve, considerando que o fato era devido ao poder maligno de Ares. Assim, sua partida tem como objetivo destruir aquele que considerava causador dos infortúnios dos homens. Durante a empreitada dos dois, acabam surgindo outras personagens, como a secretária que auxilia a princesa amazona a se ambientar (também gerando um dos mais marcantes diálogos, bem ao estilo feminista), o árabe Sameer, o escocês Charlie e o nativo-americano Chefe. Os aliados de combate que se juntam a Steve e Diana representam grupos excluídos da sociedade, o que torna o filme ainda mais complexo com inúmeros fatores para análise. Portanto, não se trata de uma trama inocente ou meramente heroica sem maiores envolvimentos de outras temáticas. Quem assiste ao filme com atenção e com criticidade, consegue perceber várias facetas nele, não podendo sair ileso a sua sutileza e às mensagens que busca trazer.
Um dos momentos em que fica evidente o lado feminista presente no filme.
Há uma mescla de cenas carregadas de emoções diversas: cômicas, dramáticas, românticas... Mas, abaixo, vocês têm a imagem de uma das cenas que me deixou à beira das lágrimas pela carga emotiva que a força da personagem alcança (sendo que há ainda outras que demonstram seu poder):
Nesta cena, Steve diz a Diana que não há como salvar todo mundo e aquela ladainha besta de quem não entende a plenitude de um poder sobre-humano como o da nossa protagonista. No entanto, a nossa queridinha Mulher-Maravilha não se detém diante das palavras do bonitão (super hotness) Steve Trevor e, subindo as escadas da trincheira, avança (SOZINHA, TODA PODEROSA E LACRADORA!) em direção à tropa inimiga, que começa a atirar contra ela. Mas, a jovem continua, defende-se com seu escudo e rebate algumas balas com seus braceletes indestrutíveis. Não se abala diante das rajadas ao redor de si. E a garra da amazona e sua determinação acabam mobilizando os companheiros a acompanhá-la e a destruir os inimigos, livrando a aldeia da ameaça.
Eu poderia ficar séculos falando desse filme "phoda", mas aí eu daria muitíssimos spoilers e teria muitos haters na minha janela. Não quero! Contudo, somente a fim de dar conta do teor do mesmo, tenho que ressaltar mais uma presença importante: aquele que financia a empreitada do "Wonder Woman Team", nada mais e nada menos do que Sir Patrick Morgan que (surprise, surprise!!!!) é, ninguém mais, ninguém menos do que o próprio Ares! Yes, that's it: the boss! O mega hard level de um game (se fosse o caso de se tratar de um game, obviamente). Ou seja, temos aí um filme cheio de vilões para apimentar beeeeem as coisas para nossa heroína, até então, inocente e crédula.
Principalmente o embate com Ares é que define Diana como a Mulher-Maravilha que conhecemos: empoderada, forte e ciente do bem e do mal, que não era, necessariamente, Ares. Mas com o deus da guerra e com todo o discurso dele para acabar com a confiança da amazona no coração dos homens é que faz com que ela entenda a complexidade existente nos seres humanos. O mal é tudo aquilo que nos corrompe e era, principalmente, contra isso que Diana estava lutando.
Finalmente, não excluindo os belos efeitos e os cenários que tornam o filme ainda mais majestoso e encantador, recomendo que o assistam por toda grandiosidade que procura expor de uma personagem, antes, tão difícil de caracterizar nas telas de cinema. As temáticas dele são apresentadas a nós de maneira sutil, mas muito desafiadora, nos fazendo perceber nuances que trazem esse viés romântico (não apenas de amor, ok? Mas em toda profundidade que representam ante nossos olhos) de uma forma madura e consciente. É, sem sombra de dúvidas, um filme de tirar o fôlego!
XOXO
Adorei seu comentário a respeito deste filme ,vou assistir .Parabéns por seu conteúdo acrescenta muito ,a está grande heroína que eu particularmente, admiro muitíssimo ,boa sorte e continue pois admiro está iniciativa CATARINA
ResponderExcluirObrigada, fico feliz que tenha gostado! =D
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