A Sutil Arte de Ligar o F*da-se - Mark Manson (2016)


By Cathy Scarlet





FICHA TÉCNICA:

Livro: A sutil arte de ligar o f*da-se (The Subtle Art of Not Giving a F*uck: A Counterintuitive Approach to Living a Good Life)
Autores: Mark Manson
País: Estados Unidos
Ano de Lançamento: 2016
Gênero: Auto-ajuda
Editora: Intrínseca
Nota: 9



Quem não leu um livro de auto-ajuda na vida e ficou se perguntando, tirando as raras exceções, por que não deram certo as "dicas" ou direcionamentos de autores consagrados na área? Resposta simples: porque, nem sempre, as coisas são tão fáceis quanto parecem. Ou, ainda de acordo com Mark Manson, a vida é mesmo uma droga e, antes aceitarmos isso do que vivermos frustrados com o fracasso de fórmulas que raramente são bem-sucedidas para a maior parte das pessoas no planeta.

Ao longo de nove capítulos, Manson nos faz perceber desde que nossas ações tem sido motivadas por euforia, gerando um prazer momentâneo, que acaba desencadeando outros problemas maiores diante de nós, por nossas escolhas impensadas; nos leva a constatar quão benéfico é abdicarmos das euforias para nos centrarmos em algo mais concreto, arriscado ou não e, por fim, nos leva a compreender que não precisamos temer o peso de nossas ações, pois a vida é curta demais para nos preocuparmos em não realizar por medo do fracasso. Maior fracasso é o simples fato de não tentar, não se arriscar, não ousar e deixar sonhos, objetivos ou vontades morrerem na praia.

Durante a leitura, vários são os pontos importantes, porém os mais marcantes, sob meu ponto de vista foram:

1. Devemos aceitar que nem sempre as coisas sairão como desejamos, nem sempre darão certo ou nos causarão conforto ou felicidade, porém a vida é aprendizado, mesmo as más experiências. Aceitar o lado negativo da vida é entender de modo mais maduro as adversidades como pertencentes à vivência humana: não há como fugir disso.

2. Importe-se com algo. Não adianta passar pela vida e não se prender a algo relevante que o motive a continuar na caminhada, mesmo ante dos tropeços.

3. O sofrimento é necessário para o amadurecimento e o fortalecimento emocional das pessoas. A partir dele, nos mobilizamos para uma mudança ou, pelo menos, para a ação.

4. Negar e se vitimizar não nos levam a lugar algum, apenas criam mais problemas.

5. Até mesmo a dor ou as batalhas surgem a partir de nossas escolhas. A questão é saber qual dor é mais suportável ou qual batalha se está disposto a enfrentar. Tudo está em nossas mãos.

6. Por mais que almejemos o que há de melhor, temos de considerar o seguinte: estou disposto a enfrentar o caminho árduo para se chegar ao topo ou ter o melhor? Se a resposta for não, desista, pois você só está buscando os louros e, não a longa luta para se atingir o ápice desse.

7. Nem sempre o melhor da vida está na fama, status ou posições superiores: a simplicidade pode trazer uma felicidade mais pura e verdadeira. Ou, como dizem, menos é mais.

8. Na vida, não há certezas absolutas quando se fala em crescimento como ser humano. Devemos sempre buscar mais conhecimento, mais respostas para melhorar a nós mesmos como pessoas. Nos dá a possibilidade de mudar e enriquecer nossas experiências.

9. Cada um deve assumir a responsabilidade por seus problemas e escolhas. Nunca devemos jogar nada nas costas de ninguém, nem culpas nem responsabilidades.

Há inúmeros outros pontos mega interessantes a serem apontados, por isso, recomendo a leitura para incentivá-los a compreender a dimensão da perspectiva abordada pelo autor ao ampliar nossos horizontes:  mesmo com problemas podemos ser sublimes, só depende do caminho que escolhemos trilhar.









XOXO







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